AVE MATUTINA
Pássaro solitário. Ave da manhã. Vôo que corta a imensidão em busca de uma resposta.
Saudade incontida de um TEMPO fora do tempo. Em cada amanhecer, revoada de pássaros. No raiar do Sol o pouso para descanso. No horizonte ainda adormecido, seu bico aponta uma nova rota. Suas asas cansadas e trêmulas ainda podem alçar vôo. O corpo carente pede aconchego. Mas a placidez de sua alma sabe, que muitos Sóis vão nascer. Até que seu Espírito dê o mergulho definitivo, no Azul e Branco do INFINITO.
JB Conrado
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